Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, 20/08/1889 — 10/04/1985, é a grande poetisa do Estado de Goiás.
Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro,” Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais.” Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.Muitos foram os poemas deixados por Cora Coralina .Entre eles , esse que amo de paixão , e faço questão de transcrever:
SABER VIVER
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar !
(Cora Coralina )
Se achava mais doceira do que escritora. Considerava os doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja, que encantavam os vizinhos e amigos, obras melhores do que os poemas escritos em folhas de caderno. Só em 1965, aos 75 anos, ela conseguiu realizar o sonho de publicar o primeiro livro,” Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais.” Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas viveu por muito tempo de sua produção de doces, até ficar conhecida como Cora Coralina, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha.Muitos foram os poemas deixados por Cora Coralina .Entre eles , esse que amo de paixão , e faço questão de transcrever:
SABER VIVER
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar !
(Cora Coralina )
Nossa tchuca a vida é cheia de coincidências, hoje no meu trabalho estávamos falando sobre o tal fim do mundo e 2012, e vc comentou sobre isso em seu blog, passando por aqui na net li seu blog e vi sobre Cora Coralina, a Carol minha filha fez um trabalho sobre ela e mais 9 mulheres importantes, ajudei e ela apresentou esse trabalho hj.Rssss coincidências ou não, podemos dizer que o mundo é pequeno demais.
ResponderExcluirParabéns pelo blog
Bjão
Roberta
que beleza mana!parabens!vc,qdo desimbesta nos escritos,salve-se quem puder! rsrsrs e,gosto de ve-la assim!!!seu pique nos textos disparam na doçura e beleza d'alma,parabens,bs
ResponderExcluir“E Deus me fez poeta pra mostrar nosso valor.” (C.Gonzaga)
ResponderExcluir“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”(C.Coralina)
Duas frases: uma de Chiquinha Gonzaga. Outra, de Cora Coralina, aventureira e libertária. Mulher admirável, como tantas outras brasileiras, dentre elas, Chiquinha Gonzaga, lutadora também, levantou bem alto a bandeira do direito autoral. E assim como Cora Coralina contribuiu para a formação nacional da nossa poesia, Chiquinha Gonzaga contribuiu para a formação do nosso nacionalismo musical, vivendo corajosamente o que lhe ditava o coração. Cora Coralina e Chiquinha Gonzaga foram duas mulheres adiante de seu tempo. Parabéns! Pequena, por reavivar a grandeza de personagens da nossa história!
P.S. Seu blog, de cara nova, cada vez mais bonito