terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CHOVE


Chove !
Deitada olhos os pingos
que tamborilam na vidraça da janela

parecendo mensagens que soam aos meus ouvidos
como o ruído das teclas de um computador.
Uma palavra aqui,
Uma frase acolá,
Uma saudade mais adiante,
E muitos poemas inacabados.

Chove!
E a impressão que tenho
É que o teu suor banha de novo o meu corpo.

Chove !
E nos meus lábios ainda
o sabor de teus beijos molhados.

Chove!
E nas poças d’ água que se espelham nas ruas...
Nossos pedaços rolam anônimos .
Fragmentos de um amor que nunca morreu!

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